Na ultima reunião do grupo “Guarapari Pela Paz”. Saí de lá com vários questionamentos, dentre eles: “Por que o homem tende a ser DEUS julgando o certo ou errado?” Para aqueles que não acreditam em DEUS: “Por que algumas pessoas tendem a julgar os outros ao bel-prazer?”.
Eu, por mais que saia do sério ou não concorde com a postura do outro, não consigo admitir nenhum ato que seja contrário à vida e não me acho um ser “iluminado” que possa julgar a atitude de alguém. Até porque uma atitude não pode definir um ser humano, mas o conjunto delas. E mesmo que eu não concorde, não sou eu quem deve tirar a vida do outro ou julgá-lo. Para isso existe a justiça do homem e a de Deus.
Cada vez que ouço alguém dizer: “Ah! Não sei quem tem que morrer!” “Ah! Esse cara não tem mais jeito!” Penso: Será que essa pessoa é um ser “anormal” que sabe todas as coisas. Outra pergunta que faço é sobre o que vai adicionar na vida dela o que disse ou o ato de matar alguém. Será que ela teria coragem de matar uma pessoa que ama muito por ter cometido um ato que ela julga errado?
Para as mães que às vezes dizem “não sei quem tem que morrer”, você teria coragem de matar um filho seu?
Eu e o outro somos um. Para saber a dor do outro temos que nos colocar no lugar dele e sentir um pouco, pois só quem sabe o que é dor é quem está realmente na situação.
Temos que pregar a paz e o amor ao próximo e pensar que eu e o outro somos iguais, independente da atitude desse outro.
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