Os movimentos que aconteceram e acontece país afora fortalecem
diversas pautas defendidas há anos pelos partidos de esquerda e movimentos
sociais: passe-livre, transporte público de qualidade, reforma política,
agrária, tributária, fim do fator previdenciário, dentre outras. Por isso a
fala equivocada de apolítico ou de anti-partido é um jogada oportunista para os
personalistas de plantão que têm como meta serem os salvadores da nação.
Os estilos Joaquim Barbosa (PIG), Aécio Neves (PSDB), Renan
Calheiros (PMDB), Feliciano (PSC) dentre outros que se transvestem de amigos, onde o projeto político é individual, mas que tem uma linha ideológica
dentro do partido que eles estão (serão) inseridos, porém preferem esconder os
posicionamentos desses partidos.
Esse movimento espontâneo, esta sendo disputado por todos os setores, haja visto que a greve geral do dia 1º foi chamada pelas empresas. Essa disputa e no mínimo interessante, pois coloca a direita na situação de defender as pautas históricas da esquerda, porém a mesma não deixa de trabalhar para tirar o foco do debate real, quando culpabiliza a Presidenta da Republica como se fosse o único agente político do país.
As ruas sempre foram palco das grandes manifestações e precisam ser ocupadas sempre. Para
nós do Partido dos Trabalhadores essa ocupação é algo que leva o nosso governo
a voltar a atenção e pautar um governo mais a esquerda e é isso que queremos.
Um comentário a parte que quero fazer é que o gigante não acordou, pois colocar que só agora o povo acordou é desmerecer uma categoria que nunca dormiu, como o MPA, LGBT, UNE, associação de moradores e vários outros. Quem acordou agora foi o povo que vê no governo uma possibilidade de avanço e começou a pautar isso nas ruas.
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